Ana SimplesAssim

por Ana Luiza Archer


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China in Rio (final) – Dashanzi

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Dashanzi é considerado hoje, conforme diz Gilberto Scofield em seu livro, um dos pontos altos da arte moderna chinesa (e asiática) atual, junto com a Bienal de Xangai.

Editando matéria do site Macau Hoje (em língua portuguesa, de Portugal), temos:  

“ No distrito de Dashanzi em Pequim, hoje, cerca de 300 galerias, estúdios e lojas dividem-se entre 30 mil metros quadrados na antiga 798, da companhia pública de Eletrônica, construída nos anos 50 com a ajuda financeira da União Soviética e da Alemanha de Leste na concepção da arquitetura das fábricas”

”… De grupos paralelos na sociedade – e potencialmente perigosos – os artistas da primeira, segunda e terceira gerações desde a Reforma, são hoje uma face da China moderna, aproveitados também pelo sistema como forma de mostrar abertura.”

”…No total, há (em Dashanzi) 130 mil metros quadrados que deverão rapidamente tornar-se exclusivos da arte contemporânea. Hao Guang, pintor e também um dos primeiros a arrendar galerias em 2003, afirmou que este ano parece haver menos preocupação do governo sobre o intuito da arte. Contudo, alguns outros artistas afirmam que é possível reconhecer os censores que passeiam à paisana por todas as galerias no primeiro dia.

Em 2006 houve uma limpeza de temas e mais de três galerias foram encerradas. Mao Zedong continua a ser um dos ícones favoritos mas também um dos mais perigosos de representar. O festival não obedece a um tema único e este ano os grafites nas antigas paredes de tijolo também se tornaram demonstrações.

Na galeria “798”, uma das maiores e a que deu o nome ao espaço, os slogans (originais) de “Longa Vida ao Presidente Mao” dos tempos da Revolução Cultural continuam a decorar o local onde o fotógrafo Shu Yang apresenta um dos trabalhos polêmicos chamado de “Solution Scheme”. Em colaboração com uma antiga prostituta, Yu Na, o fotógrafo apresenta dez trabalhos em que ela pousa sempre nua com um conjunto de empresários. Baseado numa história verídica, esta exibição é acompanhada do diário dela, escrito à mão e ampliado ao lado das fotos, onde conta a sua história desde pequena e como era feito todo o trabalho nos clubes e hotéis por onde passou. A jovem descreve com realismo que tipo de clientes recebia falando do estatuto que estes têm na sociedade…Na nota introdutória escreve-se que o “Solution Scheme” pretende “desacreditar o mito da sociedade florescente e próspera mostrando a decadência que está por detrás”. Alertar através da arte para problemas que têm vindo a aumentar na China, continua a ser uma mensagem subjacente ao festival que tenta interrogar de uma forma criativa o público que visita o local, embora nenhuma pergunta seja feita.”

Como mencionei “en passant” no meu post anterior, considerando que a China passa por um processo de modernização aceleradíssimo, que a ordem do dia é ter um ótimo emprego, ganhar dinheiro  e, se possível, ficar rico  –, que o governo controla a população em vários sentidos, principalmente no que diz respeito a informação, e que a juventude é composta por filhos únicos – que devem garantir o futuro financeiro dos seus pais na velhice, convenhamos que duas dificuldades são gritantes:

 como um artista pode manter o fluxo criativo, com acesso a todo tipo de referências e livre de controle ?

– como um filho único chega em casa e comunica aos pais: “ eu quero ser artista plástico” ?

Vida de artista, especialmente o começo, é difícil no mundo todo. E os artistas de Dashanz, ainda por cima, lidam com a má vontade  da empresa de empreendimentos imobiliários Seven Star, proprietária da área. Enfim, parecem ter mais dificuldades do que os artistas dessa exposição do CCBB em impor o seu trabalho. E pelo que eu vi, me parecem muito bons também.

Tomara que eles tenham sorte na China mesmo, ou então que caiam nas graças do Uli Sigg ou de outro colecionador de arte chinesa. Afinal, tanto no Ocidente ou Oriente, trabalhar fazendo o que gosta, sendo estimulado e valorizado como, p.ex, o Lu Hao (do grão de areia), e ganhar dinheiro, sem dúvida, é estar no melhor dos mundos, não é mesmo? Aliás, esse tema dá um outro post :)

Veja Mais:

798 art festival -2: Dois minutos de slideshow no Youtube do Festival Dashanzi em maio de 2007 – com fundo musical chinês e feito pela vivwangwater (22 anos!). Muito interessante e agradável.

Danwei TV Hard Hat Show: Art, trash and kebabs: Sete minutos de um vídeo do Danwei TV sobre a edição 2006 do Festival, apresentado pelo sul africano Jeremy Goldkorn, editor do blog em língua inglesa, Danwei de Pequim – Vale a pena ver, pela visão divertida e abrangente do tema.

Foto: Trabalho “Solution Scheme” de Shu Yang, via flickr – Youn Sumi 

P.S.: A história dessa moça não lembra a Bruna Surfistinha? :)


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China in Rio

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” O Centro Cultural Banco do Brasil no Rio de Janeiro apresenta China Hoje – Coleção Uli Sigg, a maior mostra de arte contemporânea chinesa já realizada no país. Todos os trabalhos fazem parte da Coleção Uli Sigg, a maior e mais importante coleção de arte contemporânea chinesa do mundo…Dentre os artistas estão nomes que freqüentemente participam de bienais, como a de São Paulo e a de Veneza. Três deles, Li Dafang, Ai Weiwei e Lu Hao, foram selecionados este ano para a 12ª edição da Documenta de Kassel, na Alemanha – uma das mais importantes exposições de arte contemporânea do mundo, que acontece a cada cinco anos…”

China Hoje – Coleção Uli Sigg vai apresentar ainda uma obra singular. No espaço da rotunda do CCBB, que tem 32 metros de altura, estará dentro de uma caixa transparente sobre um pedestal um único grão de areia.  Nele está gravado um texto com 125 caracteres, obra do artista Lu Hao, um dos expoentes da milenar arte chinesa da caligrafia.  “A virtuosidade com que o artista explora o contraste entre uma reduzida dimensão física e um grande efeito estético é o maior atrativo deste trabalho”, observa o curador Alfons Hug. O grão de areia poderá ser visto pelo público através de uma enorme lupa, ou a partir de sua imagem ampliada e projetada em um teto a cinco metros de altura. Circundando o pedestal estará o texto integral, contando a via crucis de um trabalhador rural que vai para Pequim, onde acaba sendo explorado por um dono de fábrica…”

Ainda conforme o curador da exposição, Alfons Hug: “Na China dos anos 1990, a situação era muito parecida com a da sociedade de consumo dos anos 1960 no Ocidente, mas essas questões são vistas por uma ótica puramente chinesa, tanto na análise como na emoção, e, portanto, o mesmo ponto de partida pode levar a soluções bem diferentes. “A arte tradicional chinesa e sua incrível variedade de símbolos, formas e relíquias oferecem uma vasta gama de recursos estilísticos aos artistas atuais, além de múltiplas oportunidades de expressar temas contemporâneos. O potencial inovador da arte contemporânea chinesa advém de todas essas fontes de referência” (vide fonte abaixo )

Coincidentemente, aconteceu por esses dias, em Pequim, a quarta edição do Festival de Dashanzi que é considerado hoje, conforme diz Gilberto Scofield em seu livro, um dos pontos altos da arte moderna chinesa (e asiática) atual, junto com a Bienal de Xangai.

A mensagem, deste ano, foi a mesma: a criatividade deve ser livre. Porém, veio com uma outra mensagem “anexada” sobre a valorização monetária do espaço que continua a ser público.(Vide post do Gilberto Scofield, link abaixo)

Querido leitor, discussões sobre a arte, suas referências e criatividade, a arte pela arte, a arte comercial e o dinheiro propriamente costumam ser radicais, polêmicas – e inconclusivas – no Ocidente. A China hoje, que passa por uma fase extremamente materialista, também não foge a esse debate, ainda que a “boca pequena”, conforme o caso.

Enfim, o tema é amplo, cheio de desdobramentos, mas infelizmente o espaço e o meu tempo hoje são insuficientes. Amanhã eu continuo.

Até! :)

Enquanto isso, veja mais em:

CCBB Rio apresenta a expo ” China Hoje – Coleção Uli Sigg”

Slide show da exposição no CCBB

Blog do Gilberto Scofield: GBD, o maior centro cultural do mundo em Pequim

Foto pessoal – Quiosque chines na Praia de Copacabana – maio 2007


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“Segunda blogada” – Jorge Antonio Pasin

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Qualquer usuário da comunidade Globoonliners razoavelmente atento já deve ter percebido a chegada do Jorge Antônio e do seu blog 1.d vista”, cujo tema é : “Literatura, contos, crônicas, poesias, novos autores.” Jorge cadastrou o seu perfil no último dia 17 e, em pouco mais de dez dias, disparou e já é o líder absoluto em comentários da comunidade. Seu sucesso é tal, que desde a última sexta-feira, dia 25, o seu blog passou a fazer parte do blogs indicados na primeira página. É o primeiro blogueiro “independente” que tem a chancela do Globo Online, nesta comunidade.

Inaugurando os nossos bate-papos aqui na “Segunda Blogada”, claro que ele foi o convidado da vez, afinal, a pergunta que não quer calar é: Quem é o Jorge Antônio?

E, por e-mail , ele me respondeu:  Economista graduado pela PUC com mestrado em Ciências Sociais pela Universidade Rural; Ciclista de montanha e escritor; 33 anos, casado, pai de uma filhota linda; Adora o convívio familiar, ler, jogar futebol e passear de moto pelo interior. 

Jorge, o que a literatura representa na sua vida?

A conversa entre os autores através dos tempos e dos livros, o legado de histórias e as pontes que lançam entre os escritores e seus leitores, tudo isso sempre me fascinou. O amor pela literatura (além do gosto pessoal) julgo herança dos meus avós: minha avó era jornalista e meu avô editor. Lembro das conversas deles com o Gontijo Theodoro (do Reporter Esso) lá em casa. Do meu avô chegando com um monte de livros novos, recém impressos. Por outro lado, meu autor de referência, Jorge Luis Borges, me foi apresentado por meu pai. A escrita é a maior invenção humana, porque permitiu eternizar a linguagem e a lógica das palavras. E é isso que a literatura representa, hoje, na minha vida: prazer, conhecimento e auto-conhecimento. Sou parte desse processo característico da literatura de contínua evolução, alguém que lê muito e que uma vez ou outra consegue algumas linhas válidas.

Você já publicou algum livro, já teve retorno financeiro ou é ainda um hobby?

Já tive contos, crônicas e poesias publicados em coletâneas. Tenho o projeto de um livro, mas talvez o projeto seja o que me baste do sonho. Ganhei algum dinheiro em prêmios de concursos, prêmios esses que reinvesti na própria literatura promovendo ou patrocinando certames. Sem dúvida, minha relação com a pena é amadorística.

O que te levou a criar o site “Ponto de Vista”?

Ah, essa é uma história bonita. O site surgiu na segunda metade dos anos 90, quando a internet ainda engatinhava no Brasil. Assim que a inclusão digital chegou lá em casa, procurei por uma página onde novos autores pudessem trocar idéias, opiniões e textos. Não encontrei. Conversando com alguns amigos (Bruno Oliveira e Alexandre Bollmann), decidimos fazer nosso próprio sítio. Não foi difícil porque a gente já editava uma revista impressa com textos de autoria própria. Então tínhamos convicção do que queríamos da página. Assim, para “digitalizar” o processo foi um pulo.

Como tem sido essa experiência de dez anos?

Gratificante. No começo deu muito trabalho, especialmente em divulgação. Saímos cadastrando em tudo que era engenho de busca (naquela época não havia o google), colando cartazes na rua (hehe hoje é engraçado lembrar disso) e procurando parcerias do tipo troca de banners. Um ano depois, no início de 1999, o site já havia amadurecido a ponto de começar a receber prêmios e honrarias. A parte mais legal dessa história foi que pudemos, aos pouquinhos, ir recebendo levas e levas de talentos literários à medida em que alcançávamos novos ambientes, como os sites de comunidade, por exemplo. Alguns se chegaram e se foram: o site era amador e houve diversos períodos de estagnação, sem atualização da página. Além disso somos bastante rigorosos no tocante ao registro dos direitos autorais no EDA para publicação. Mas a grande maioria ficou e está aí conosco. Hoje estamos organizados quase como uma associação de escritores, cada um dos mais antigos colaborou um tantinho, uma amiga nossa (Carla Andréa Vignatti) cuidou da hospedagem e temos casa própria desde 2004. O Brasil tem um mercado literário restrito, falta-nos o hábito da leitura. A luta dos autores da página é para difundir essa virtude que se chama literatura pelo país. Nossa grande satisfação é poder desfrutar do convívio de pessoas que gostam de ler, escrever, imaginar e refletir sobre a realidade. Já viu porque me senti em casa no Globoonliners né?

Jorge, pelo que entendi então, vocês foram pioneiros na criação de uma comunidade virtual literária, é isso? Vocês chegaram a ter as ferramentas de comunidade, como blogs, perfis etc? Como funcionava essa  comunidade? Como vocês interagiam?

Bem, mais ou menos, acabou que fomos mesmo pioneiros nisso de trocar idéias através da web. Usamos de 99 a 2002 um fórum de CGI, que era provido por um site localizado em http://www.cgiforme.com. Tínhamos 4 “comunidades” na época: “Café Literário”, para debates sobre contos, crônicas e poesias, “Concursos de Poesia” e “Concursos de Prosas”, para receber textos em certames poéticos e “Política e Opinião”, para discussão de outros temas que não diretamente associados à literatura. Escrevo “comunidades” entre aspas, porque cada um desses espaços nada mais era que um fórum de CGI onde os tópicos abertos eram as composições dos amigos e os comentários eram as observações dos demais participantes. Mas havia limites numéricos de postagem diária e moderação para as respostas. Foi necessário levantar esses controles para evitar o flood e discussões vazias, que, pode acreditar, aconteciam! Não tinhamos ferramenta de perfis, os perfis eram feitos na marra: cada um dos participantes tinha uma “cadeira” numa “Academia” que reunia os 35 autores assíduos (sobraram 5 vagas pois a idéia original era fazer 40 como a ABL). Na página da “Academia” havia um resumo sobre os autores.Depois disso veio a onda de comunidades, orkut, 1grau, gazzag e por aí vai. E finalmente passamos a nos organizar em um fórum em phpBB, tal qual pode ser visto em http://www.novaliteratura.com, o qual está em fase de reestruturação pois o site cresceu demais e não temos moderadores suficientes pra cuidar devidamente da página. Daí, mais uma grande razão para o sucesso do Globonliners entre nossos participantes! Logo que conheci o ICOX do Globo, mandei convite para cerca de 20 amigos que achei que iam curtir mais a nova página. E eles gostaram!

Maravilha, Jorge! E vocês estão mesmo fazendo sucesso no Globoonliners. Já visitei alguns perfis e blogs, já recebi alguns comentários no meu. Muito bacana. E que poesias lindas! Já participei também das sua brincadeiras virtuais interativas. A gente até podia combinar um “ola” virtual, você já fez algum? Uma frase, qualquer coisa que passe por todos os blogs, em seqüência. Depois a gente combina, que tal?

Adorei a idéia da ola! Vamos ver se marcamos pra breve! Tem um tipo de evento muito bacana que a gente faz de vez em quando, é o Encontrão Literário. Mas isso eu vou deixar como uma surpresa a ser revelada numa futura blogada hehehe!

Oba! :)  Agora, falando de blogs propriamente, que conselho você daria a alguém que queira ter um blog ativo e bem sucedido como o seu?

Cara entrevistadora, é um pouco engraçado pra mim responder a essa pergunta, porque esse é o meu primeiro blog e eu, honestamente, não esperava que alcançasse tanta popularidade. Mas tenho algumas certezas dentro dessa curta e feliz trajetória de blogueiro. O melhor contador do sucesso de um blog é a sua felicidade e satisfação ao fazê-lo e mantê-lo. Escolha dois ou três temas de que você realmente gosta e concentre-se neles, você vai perceber que há várias pessoas por aí que também curtem esses assuntos. Essas pessoas vão aparecer e participar da sua página. Dê uma variadinha de vez em quando, até para descobrir outros interesses em comum com seus leitores, mas siga as linhas principais. Convide os amigos por e-mail, aceite as pessoas que te pedirem em contato (não sem antes conferir a página dela, hehe, vai saber!) e procure passear pelos blogs dos amigos. Faça essa navegação como um passeio mesmo, de fato é gostoso visitar outras casas e deixar também os seus comentários. E lembre-se sempre (e isso talvez seja o mais importante): você não têm que servir ao blog, o blog é que deve te servir. Te servir como instrumento de comunicação e aproximação com aqueles que têm afinidade contigo e com o que você escreve.

Bom, terminando, pelo que eu entendi, você considera que o melhor disso tudo é a interatividade entre pessoas que têm afinidades e interesses em comum, não é? Você fez verdadeiros amigos virtuias? Voce tem mais alguma coisa a dizer sobre isso?

Encontrei grandes companheiros através das letras e da internet. Dos contatos que fiz pela rede conheci pessoalmente mais de vinte amigos. Converso com vários deles por telefone ou em pessoa com bastante freqüência. Enfim, são amizades exatamente como as outras, que surgiram a partir do compartilhamento de opiniões e do respeito e carinho mútuos.

Para encerrar essa entrevista, gostaria de agradecer a atenção da entrevistadora, de textos inteligentes e perguntas idem… dizer que foi um prazer participar da conversa e convidar todos vocês a conhecer o meu blog, que está de portas abertas pra quem quiser se chegar!

Obrigada, Jorge. Adorei!

Amigos, não sou jornalista e essa entrevista foi puramente intuitiva. Procurei não sair do foco para não alongar o texto, mas se alguem quiser saber mais alguma coisa, o Jorge estará por aqui. É só perguntar, ok?

Bjs em todos! :)

Foto do blog ” 1.d vista”


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“Segunda Blogada” – web 2.0, nós e as comunidades

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Trato é trato. Fui inventar moda de falar – sob o ponto de vista do usuário – sobre comunidades virtuais, blogosfera, conteúdo colaborativo, interatividade virtual etc, ou seja web 2.0, que acabei passando parte do meu final de semana pesquisando material simples e objetivo sobre esse assunto – base do nosso tema da “Segunda Blogada”. E achei tanta coisa que, para não chover no molhado falando de um tema mais do que comentado, e por especialistas, preferi relacionar abaixo as melhores definições que encontrei.

Antes, porém, não posso deixar de recomendar fortemente o vídeo  “Web 2.0 – A máquina somos nós”, cuja versão em inglês é um sucesso no Youtube. Essa versão de cinco minutos, adaptada e traduzida para o português, foi um trabalho produzido por Vivian Pereira e Dani Matielo no LIDEC, Laboratório de Inclusão Digital e Educação Comunitária, na Escola do Futuro da USP. Reparem na seguinte afirmativa: “Com a forma separada do conteúdo, o usuário não precisa mais saber códigos complicados para fazer upload de conteúdo na web

Bom, estando isto posto e entendido, segunda-feira que vem, vamos falar de web 2.0 e a Imprensa, comunidades, Globo Online e Globoonliners, ok?

E agora, vamos as definições! :)

“Na web 2.0 não somos mais nômades caçadores-coletores: temos nome, plantamos conteúdo, colhemos conhecimento e criamos novos mundos.”
Rene de Paula Jr – projetos especiais, Yahoo! Brasil e editor do blog
Roda e Avisa.

“Web 2.0 é a mudança para uma internet como plataforma, e um entendimento das regras para obter sucesso nesta nova plataforma. Entre outras, a regra mais importante é desenvolver aplicativos que aproveitem os efeitos de rede para se tornarem melhores quanto mais são usados pelas pessoas, aproveitando a inteligência coletivaTim O’Reilly

Web 2.0 não é uma inovação, é uma mudança de paradigma da web centrada no EGO, para a web centrada no usuário, uma evolução natural que começou quando “descobriram” que o elemento mais importante da Internet não era quem criava os sites e sim o usuário que o visitava. A mudança passou da simples apresentação de conteúdo para a interação básica e, hoje, a interação das multidões – o  conceito de inteligência coletiva já previsto por Pierre Levy. A evolução é muito rápida, basta um piscar de olhos para perder uma fração do processo e ter a nítida sensação de que houve uma revolução via web 2.0br

Pra mim a Web 2.0 sintetiza a forma como a internet pode ser utilizada para interligar conteúdos e levar ao desenvolvimento de aplicações que ajudem na otimização destes conteúdos e facilidade nas buscas e modos de comunicação, disseminando o conhecimento e informação com maior clareza e rapidez no que o ser humano precisa ou está buscando via web2.0br   

Leia mais: 

WEB 2.0 – Texto ótimo, objetivo e pequeno de  Fabio Mahfoud Cerdeira

Tutorial: Entenda a Web 2.0 , do UOL 

vídeo  “Web 2.0 – A máquina somos nós”

Foto pessoal: “Cyber-canto familiar”, point badaladíssimo da casa – minha filha (20 anos) estudando :)


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Accidentally in love – Shrek

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Pessoal,  para o final de semana, já que de uma maneira ou outra falamos de amor nestes dias, lembrei de um vídeo-clip divertido e fofo, que achei no orkut da minha  prima e xará Aninha, de 10 anos,  filha do meu primo, e minha amiga no orkut – ela é uma heavy user! :).

Conforme postado pela Bruna, num texto ótimo, o Shrek 3, vide trailer dublado, já está bombando nos EUA e deve chegar aqui em junho. Enquanto isso, vale conferir o trailer  :)

Divirtam-se! :)

Ah! Não percam, na próxima  segunda-feira, a coluna – “Segunda Blogada” – sobre Internet, comunidades e web 2.0, com entrevistas linkadas e/ou exclusivas, ok? Bjsss :)

Foto: divulgação


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Johnny Bravo Diego Alemão … ainda jogando?

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Outro dia, meu irmão caçula, que ainda mora com minha mãe, voltou do futebol todo arrebentado. Ao ser indagado, se justificou dizendo: “Ué!, mas futebol é assim, não vê que o Ronaldo também vive machucado!” E ela respondeu na lata: “É, mas ele ganha um dinheirão pra isso, né?” :)

Essa semana, Luciano Huck ao receber um prêmio pelo seu programa na TV, disse: “Acordo e durmo pensando no programa…” E eu pensei, na lata: ”Dia e noite? É, mas ganha um dinheirão pra isso, né?” :)

Hoje, sexta-feira, a primeira página do Globo Online noticiava:”Termina namoro de Íris e Diego, mantido só por aparência – RIO – Não durou nem dois meses fora da casa do “Big Brother Brasil 7” o namoro de Íris Stefanelli e Diego Alemão. O romance acabou de vez, mas eles ainda devem manter as aparências por mais um tempo por conta de contratos publicitários já fechados com o agora ex-casal”.(Detalhe: até agora a matéria conta com 259 comentários!)

Pouco depois sai no G1, via o site EGO – “Diego faz desabafo e confirma que namoro com Iris continua firme e forte – Ex-BB, porém, assume que manter o relacionamento não é fácil e critica ‘associações’ da amada: ele e Iris estão juntos, sim!”

E dando uma olhada nas outras muuitas matérias sobre o Alemão, me chamaram a atenção:

– Via site Ego: Alemão, vencedor do BBB7, enche o cofrinho. Ele vai ganhar cerca de R$ 700 mil para ser garoto-propaganda de uma grande marca. Ele fechou um contrato bem ‘gordo’ com loja Casa e Vídeo. O namorado de Siri vai ganhar cerca de R$ 700 mil, quase o valor do prêmio da casa do Big Brother, que foi de R$ 1 milhão”.

– Via site Ego: “Alemão desmente que irmã controle sua carreira

– Via site Ego: “Califa, a cadela de Alemão, vai ser a grande musa do Video Show

– Via site Ego: Diego Alemão em  ensaio caliente para a revista ‘Quem’Ex-BBB posa quase nu para a publicação”

– Via site Ego –  “Paparazzo – Entrevista – Diego Alemão

E, finalmente, mexe de lá, mexe de cá, e ainda achei o site do fã-clube do Alemão, onde consta o seu perfil e que, curiosamente, não informa que ele é formado em Administração de Empresas. Vai ver que diante do peso, altura, música favorita do Alemão etc, escolaridade deve ser considerado assunto sem importância… ;)

E fiquei pensando, cá com meus botões: “Esse rapaz deve ter sido o de maior sucesso entre todos os BBB, não? E a que se atribui isso? Por que essa preocupação em afirmar seu namoro com a moça? É importante essa imagem de bom moço para o seu carisma? Isso é personagem? Ou é autentico? E vale a pena esse desgaste todo até hoje? Ele também está ganhando um dinheirão pra isso? Nosso Johnny Bravo ainda está jogando? “

P.S.:   Como o Rodrigo de Mello   comentou aqui embaixo, vale uma lida nesta análise super lúcida, além do ótimo texto, como sempre, do Ronald Villardo, sobre o carisma do Alemão – BBB7: Dos coitadinhos feios e pobres ao vencedor louro.

Foto: Divulgação e site Paparazzo


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O Rei Leão e o Ciclo da Vida. Mas …o que é Vida?

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Alguém já viu o “making of” do filme Rei Leão? Eu já. Há uns dois anos. Me lembro que estava pesquisando “personagens infantis” e peguei o filme para rever em casa. Acabei vendo com meu filho – e adoramos mais uma vez. Vimos também todo o conteúdo do DVD – inclusive o making of -, muito bacana e curioso. O cuidado da Disney com esse filme, que foi um marco na história dos desenhos animados, é espetacular. Os prêmios e indicações foram mais do que merecidos. Lembro bem da parte onde eles abordam o cuidado da trilha sonora, cuja música principal, “Circle of life” foi composta, sob encomenda, por Elton John que explica detalhadamente todo o seu processo de criação.

Mas por que eu estou falando nisso? Porque lembrei que esse meu filho tem um amigo de colégio, o Diogo – hoje com 16 anos -, que tem diabetes. Na primeira vez em que ele dormiu aqui em casa, fiquei preocupadíssima. Será que ele vai precisar da minha ajuda? Será que eu preciso servir outra coisa no lanche ao invés do bolo de brigadeiro que meu filho tinha pedido? Por sorte, a mãe dele me telefonou e explicou que eu não precisava mudar a rotina da casa, que ele não precisava de nenhum cuidado da minha parte, que ele era totalmente independente – se aplicava insulina discretamente no banheiro – que já estava acostumado e tal. Meu filho me disse que o Diogo era discretíssimo, e que o assunto não era segredo – embora quase nunca fosse mencionado entre os colegas.

Mas voltando…Pois é, eu estava pensando nessa questão das células tronco e na qualidade de vida de tanta gente que poderia ser melhorada, como, p.ex, o Diogo e o Bernardo, que sofre de distrofia muscular de Duchenne (vide depoimento tocante do seu pai em “ Entre esperança e desespero”, aqui). Pessoas que enfim poderiam viver plenamente – como todos nós temos direito…

Daí, sei lá por quê, acabei lembrando daquela musica do Rei Leão – “Circle of life” – que além de linda é super oportuna, por justamente abordar nosso papel na vida.

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Olha só o vídeo com o Elton John aqui. São quatro minutos – imperdíveis. Eu vi mil vezes :)

 E em portugues, também lindo, aqui .

Divirta-se.!!

Leia mais, aqui. E pense no assunto, ok?  :))

Foto: divulgação


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A arte do encontro… Closer – Perto Demais

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Amigos, durante os anos em que morei em São Paulo, tive a sorte de ter aulas particulares de História da Arte com uma professora cinéfila, na época, recém-formada em artes plásticas. Literalmente nos esbaldamos. Foram quatro anos de filmes e filmes, novos e antigos, históricos ou não, cada um melhor do que o outro. Filha de um arquiteto com uma psicanalista, hoje, a Dani é uma das minhas amigas mais “cabeça”. A coleção de vídeos do seu orkut é invejável. Tô sempre passeando por lá, afinal, obviamente, virei cinéfila também. :) E outro dia, qual o vídeo que achei por lá? Closer – Perto Demais.

Essa semana, numa lida rápida em vários textos não especializados da blogosfera, foi impossível não perceber que uma das questões – de sempre – é relacionamento. Mágoas, dúvidas, medos, amores e ódios… enfim, ninguém escapa, ao menos uma vez, de sentimentos tão intensos. E quem sabe lidar com isso? Levanta o dedo… E de que filme me lembrei? Closer – Perto Demais.

Roberto DaMatta, outro dia escreveu: “Num universo que se acredita feito de indivíduos em disputa, as afinidades aparecem como enigmas; o amor surge como um oásis ou um inferno; e as simpatias irresistíveis nascem como patologias.” (O Globo e O Estado de SP, 24/01/2007)

E há tempos, Vinicius concluiu: “A vida é a arte do encontro, embora haja tantos desencontros pela vida.”

Veja mais:  

Video-trailer maravilhoso do filme Closer. Mais encontros e desencontros, impossível…E a música inicial é linda – vale um doce para quem não reconhecera versão em portugues :)

Crítica do filme, por Rodrigo Ghedin   Foto : divulgação; montagem no photoshop


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Rapidinhas sinistras – esquerda x direita

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Amigos, certamente eu estou prestando mais atenção a esse assunto porque de alguma forma tratei dele no meu post “Mulheres são sinistras?” – mas que o tema parece recorrente, parece! :) Hoje o Pedro Dória, no blog “no minimo”, postou o seguinte:

“A Economist fala de campos políticos: Psicólogos já sabem há algum tempo que conservadores e progressistas se diferem em mais pontos do que os partidos politicos para os quais votam. De fato, as políticas públicas em oferta, que misturam conservadorismo social com liberalismo econômico e vice versa, indicam que preferências partidárias não distinguem mais de todo quem é de esquerda e quem é de direita. Mas alguns traços de personalidade dão forma às crenças de algumas pessoas. Alguns olham tradição com ceticismo, são abertos a novas experiências, rebeldes, buscam prazer, são igualitários e correm riscos. Outros valorizam tradição, dever, fortalecimento de relações familiares e segurança.

Esquerda e direita, pois. O assunto é tema de estudos vários, um deles do biólogo evolucionista Randy Thornhill, da Universidade do Novo México. Por que optamos por um lado ou por outro?”

Úteis ou não, até agora, o post já contava com 279 comentários! Sem dúvida, o tema mobilizou o pessoal :)

E mudando de assunto, mas ainda falando em mulheres “sinistras”, Denise S, minha “comentarista convidada” – sempre -, está com um post ótimo no seu blog “Flutuando na blogosfera” , cujo titulo é: “Afinal, o que estamos fazendo aqui?” Ela comenta sobre a blogosfera em geral e menciona uma pesquisa muito boa do Verbeat. Denise tem um texto ótimo em todos os sentidos – principalmente forma e conteúdo (que outros sentidos tem um texto?). Vale a pena também visita-la no seu outro blog, o “Quieta no meu canto”, que tem uma linha mais reflexiva e que está inclusive entre as recomendações do blog do Arnaldo Bloch. Seu recente texto “sobre saudade” é lindo, lindo. Vai lá, vai! :):

Flutuando na blogosfera  – Afinal, o que estamos fazendo aqui?

Quieta no meu canto

Foto pessoal, via celular – Praia de Copacabana, à caminho do Centro 


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Nós blogueiros somos individualistas ou cooperativos?

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Interessante esses conceitos de blogosfera, comunidade virtual etc. Estou sempre aprendendo e ainda me surpreendo! :)

Deu no G1 em 11/05/2007 – Site MySpace já abocanha mercado do Orkut – “Os sites de comunidade estão explodindo no mundo inteiro. O MySpace, que já era muito forte no exterior, se beneficiou de sua massa crítica e começou a chamar atenção dos brasileiros. Essa página tem musculatura para se popularizar por aqui, será uma briga boa”, disse ao G1 Marcelo Coutinho, diretor-executivo do Ibope Inteligência. “Apesar do crescimento do MySpace, ainda deve demorar para que essa rede social chegue ao patamar do Orkut no Brasil. Em março, diz o Ibope//NetRatings, o site do Google teve o acesso de 10,7 milhões de internautas únicos residenciais.”  

Deu no G1 em 23/03/2007 – Novo site de relacionamento é para bonitões – “Página só libera acesso para pessoas “bonitas e em forma”. Jason Pellegrino e um sócio criaram o HotEnough.org (sexy o suficiente), uma versão on-line do Studio 54, a discoteca de acesso restrito da década de 70 onde tentar entrar constituía-se em um cruel exercício darwiniano. O HotEnough.org é para pessoas “bonitas e em forma”

O G1 pergunta: você seria aceito no site dos bonitões?

Eu pergunto: você se sujeitaria a esse tipo de seleção?

Amigos, outro dia “conversando” sobre esse blog com um outro querido amigo, jornalista e blogueiro do Globo Online, ele achou que seria uma boa idéia se eu aproveitasse para falar, neste espaço, sobre comunidades virtuais, internet e blogs em geral. Disse que como heavy user, eu tenho estofo suficiente para falar de interatividade, estilo, uso de imagem, navegabilidade, grau de interesse público, apresentação, essas coisas…

Bom, já que estou em beta, vou tentar unir o útil ao agradável, afinal também estou estudando esse assunto. Vamos ver no que dá :)

Então, a partir desta semana vou dedicar as segundas-feiras a esse tema. Será a “Segunda Blogada”. Minha proposta é alguma coisa dentro de um estilo “metalinguagem”, pois vou comentar e aprender junto, apenas baseada nas minhas leituras, na pratica (blogs propriamente) e no meu ponto de vista. Não sou especialista – e conto com os comentários de vocês, ok? Conto também, especialmente, com a Denise S, que já é comentarista veterana no Globo Online há pelo menos três anos, não é Denise?

Concluindo, e só para esquentar, o blog “Trendsspotting” fez uma pesquisa perguntando  “Nós blogueiros somos individualistas ou cooperativos?” Filtrando as palavras na blogosfera, descobriram que a palavra “EU” é três vezes mais usada do que a palavra “NÓS” e que portanto os blogueiros são mais individualistas. Há controvérsias nos comentários, olha lá. Mas antes disso, conta aí: o que você acha?

Ah!, segunda-feira que vem, vamos falar do Globoonliners, ok? Veja mais:

Site MySpace já abocanha mercado do Orkut

Novo site de relacionamento é para bonitões

 

Foto de René Garmider, via Stock.XCHNG, the FREE stock photo site.


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Dress code, fashion statement… mas afinal, o hábito faz o monge?

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Vocês já viram as fotos da festa de abertura do Festival de Cannes deste ano? Clique no slideshow. Lindas, não?

Claro que algumas celebridades são mais “cool” do que outras, mas o conjunto é glamouroso, sem dúvida. Aliás, sempre foi, basta ver esse vídeo que comemora os sessenta anos do Festival. Faz um bem danado a vista :)

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Mas voltando a Cannes, por que lá o dress code da festa é respeitado, e no Brasil não é?

Ano passado, na ocasião do Festival do Rio, Ronald Villardo já tinha feito um post-crônica, analisando essa atitude na festa de abertura do evento, cujo traje pedido era black-tie.

Essa semana, vendo as fotos do Prêmio Tim de Música (clique no slideshow), só pude concordar com o Ronald: parecia mais um “fudevu de maricreusa” :) Nem consegui entender qual foi o traje pedido, tamanha diversidade. Tinha de tudo, de longos a jeans… E olha que foi no Teatro Municipal, hein!

Parece um assunto sem importância, e é mesmo… em termos, né? Afinal, significa alguma coisa. Segundo Gloria Kalil, “esnobar o dress code só tem sentido se alguém quiser fazer um ato de rebeldia e mostrar a todos que não é daquela tribo, que não compartilha dos mesmos valores dela, ou então se quiser aproveitar para fazer do evento uma manifestação política, ideológica ou cultural. Qualquer outro motivo vai ser considerado um erro.” 

Enfim, acabei me perguntando: Isso é um erro então? Ignorância? Ou será falta de dinheiro? É cultural? São as nossas celebridades que, diferentemente das celebridades dos outros paises, se acham acima dessas, e de outras, “bobagens”? É falta de educação? Será pouco caso?

E pouco caso, convenhamos, não é assunto sem importância nem aqui nem em Cannes, não é mesmo? E falando em Cannes, se fosse lá, como esse pessoal se vestiria?

Em tempo: já que o tema hoje é “moda e comportamento”, veja esse video hilário aqui de um apresentador de TV da Austrália, cujo tópico é fashion statement. Falaremos sobre isso outro dia. Voltando ao vídeo, ele faz uma experiência e pergunta para a platéia qual é a primeira impressão de qualquer um quando se depara com uma pessoa usando uma meia calça na cabeça. “ Uau, que fofo!”, ou “Que roupa descolada!” ou “Será um ladrão de banco?”. São dois minutos muito divertidos, vale a pena ver! :)) 

P.S.: Veja o dia-a-dia do Festival de Cannes no Blog do Bonequinho. Muto bom :)) 

Foto: Leonardo DiCaprio; o cineasta Luc Besson e sua mulher Virginie Silla; Valentino e Liz Hursley – via UOL